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1996


A amizade é o melhor que leva-mos da vida. É a base para qualquer relação duradora, saudável e feliz. É nos nossos amigos que descobrimos a lealdade, a confiança, o amor, a verdade, e acima de tudo a liberdade.
Sendo os amigos a família que escolhemos, são eles ás vezes mais que a família (não que seja o meu caso), que nos ensinam o que é ser livre, de preconceitos, de conflitos, de tudo.
A amizade trás com ela tanta coisa que vamos descobrindo, é um caminho que vamos percorrer, sem nunca nos sentir-mos sozinhos, para o resto da vida.
São os amigos que nos dão oportunidade de sermos nós próprios em sociedade, há um lado que se descobre quando conhecemos pessoas que se transforma numa parceria, numa vontade de partilhar o bom e o menos bom, com alguém que nos vai ouvir sem censurar, que nos vai ajudar a crescer, com base na verdade, seja ou não aquilo que queremos ouvir eles estão ali para nós. Isto é ser amigo, daqueles verdadeiros que levamos para o resto da vida, é outro tipo de amor.
Como todo o tipo de amor, a amizade também tem um lado que nos deixa mais vulneráveis, que nos faz questionar o quão egoístas somos por não querermos sentir aquilo a que deram o nome de saudade.
Com o tempo vamos percebendo a dimensão de tudo, do que senti-mos, da falta que eles nos fazem, as relações há distância resultam, eu acredito, a minha vida é a prova de que não será a distância em quilómetros ou os meses sem tempo para um abraço que ditam o valor da amizade, a importância de um amigo.
Os melhores amigos são aqueles que vivem livres mesmo que distantes com a certeza porém de que terão onde regressar...
...para sempre.

[Obrigada, a todos os que me aturam, desde sempre o mau feitio, as parvoíces e que comigo alinham numa vida louca e livre. Vocês são os melhores]

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